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28.11.2023
Plantas Daninhas
As plantas daninhas são o principal agente biótico limitante de produtividade da lavoura arrozeira.
Com a consolidação do sistema de rotação arroz-soja, o arroz daninho, considerado a planta de mais difícil controle, hoje não é mais problema nas nossas lavouras. Porém, existem outras invasoras que evoluíram para resistência a herbicidas, como o Capim Arroz e as Cyperaceas. Isso dificulta o controle, pois não existem herbicidas com bom espectro de ação sobre esses dois tipos de planta e a mistura dos mais eficientes muitas vezes gera antagonismo e eleva os custos.
Baseado no histórico e monitoramento das áreas usamos diferentes métodos de controle que vêm desde a cultura antecessora, passando pela dessecação, época de semeadura, escolha de cultivares, manejo da água, até o uso de herbicidas. A dose, época e condição ambiental de aplicação dos produtos visa o controle eficiente das plantas daninhas sem causar fitotoxidez na lavoura, garantindo o retorno econômico do investimento.
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28.11.2023
IRRIGAÇÃO DO ARROZ
A irrigação do arroz é um dos momentos mais importantes e desafiadores do cultivo, bem como toda a construção que antecede esse momento. Porém, a água é a chave do sucesso dessa cultura de grãos.
No cultivo do arroz irrigado é fundamental que a irrigação por inundação seja feita de forma adequada para: maior aproveitamento do nitrogênio aplicado; melhor controle de plantas daninhas e estimular o perfilhamento da cultura.
Visando a alta produtividade nesse sistema, preconiza-se a entrada da água em V-3 e um estabelecimento da irrigação entre 5 a 7 dias. Para isso é ideal que se tenha em média 3,5 l/ha/s visando o enchimento de forma rápida e de 2 a 2,5 l/ha/s para manutenção.
A avaliação técnica dos levantes é realizada com “sonda ultrassônica” que permite mensurar o volume disponível (m³/h) e relacionar com a área a ser irrigada.
Precisamos estar bem dimensionados para que sejamos cada vez mais assertivos na qualidade da irrigação e colher todo o potencial que essa cultura pode expressar.
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28.11.2023
Semeadura da Soja
A semeadura é a etapa mais importante dentro do processo produtivo. Na região que atuamos, localizada na metade Sul do Rio Grande do Sul e norte do Uruguay, recomenda-se semear entre 20 de outubro a 20 de novembro para alcançarmos o máximo potencial produtivo. O posicionamento de cultivares deve ser de acordo com microclima, localização geográfica, tipo de solo, relevo e expectativa de produtividade do produtor.
É nesse momento que construímos o potencial da lavoura, sendo essencial seguir a densidade de população adequada para cada cultivar e preparar o solo de maneira apropriada para garantir uma boa deposição e distribuição da semente. Em áreas de plantio direto, é importante fazer a dessecação de 30 a 40 dias antes da semeadura. Para obter um melhor desenvolvimento do sistema radicular, utilizamos sulcadores na linha de plantio atingindo produtividades superiores a 5 sacos por hectare.
Deve-se manter a profundidade de semeadura máxima de 4 cm, e quando houver previsão de chuva, é necessário parar a semeadura de 24 a 48 horas, dependendo do volume previsto, evitando danos às sementes, garantindo o sucesso no estabelecimento da lavoura.
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28.11.2023
Escarificação
O oxigênio é essencial para o crescimento das plantas e a biologia do solo. Ele é comumente limitado devido a compactação do solo (adensamento das partículas), que diminui os espaços porosos e a capacidade de retenção de água.
Solos com uma resistência a penetração superior a 2.000KPa se faz necessário uma intervenção mecânica para se obter resultados imediatos. Desta forma, a escarificação é uma ferramenta para quebrar a camada compactada do solo, aumentando tanto a aeração (oxigênio), quanto a capacidade de armazenamento de água. Por consequência, melhoramos a drenagem da área e potencializamos a resiliência da lavoura em períodos de estiagem.
Para uma operação eficaz, existem condições ideais de friabilidade do solo, o qual não deve ser excessivamente úmido, nem muito seco (danos ao equipamento e maior exigência de potência do trator).
Em anos de El Niño, nossas janelas de operações são pequenas, portanto, haverá conflitos entre as operações. Por isso a importância do bom dimensionamento do maquinário, sendo um escarificador para 500ha na várzea e um para 700ha na coxilha.
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